Por iniciativa do Partido Comunista Português, do Partido Progressista do Povo Trabalhador do Chipre (AKEL) e do Partido Comunista de Espanha, partidos comunistas, progressistas e de esquerda reuniram-se no passado dia 18 de Março, em Bruxelas, com o objectivo de discutir a situação na União Europeia, as eleições para o Parlamento Europeu e um apelo comum para essas eleições com base numa proposta apresentada pelos três partidos impulsionadores desta reunião e do processo a ela associado.
Esta iniciativa – para a qual o PCP, juntamente com o AKEL e o PCE, deu um importante contributo – dá sequência a iniciativas similares levadas a cabo em anteriores eleições para o Parlamento Europeu – em 1999, 2004 e 2009 –, nomeadamente visando a salvaguarda e reforço do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu (EUE/EVN).
A reunião aprovou o apelo comum que abaixo se transcreve e que teve como subscritores iniciais o Partido Comunista Alemão; o Partido Comunista Britânico; o Partido Comunista da Boémia e Morávia; o AKEL (Chipre); o Partido Comunista de Espanha; a Esquerda Unida (Espanha); o Partido dos Comunistas da Catalunha; O Partido Comunista da Finlândia; o Partido Comunista Francês; o Partido dos Comunistas Italianos; o Partido da Refundação Comunista (Itália) e o Partido Comunista Português.
Após a sua aprovação pela reunião de Bruxelas o Apelo Comum para as Eleições para o Parlamento Europeu foi enviado a um conjunto de outros partidos comunistas, progressistas e de esquerda que foram convidados a subscrevê-lo.
A subscrição deste Apelo continua aberta a partidos integrantes e não integrantes do Grupo Confederal EUE/EVE do Parlamento Europeu. Até à data, e além dos subscritores iniciais, associaram-se ao Apelo: o Partido Comunista da Áustria; o Partido Comunista da Dinamarca e o Bloco de Esquerda. O Apelo Comum para as Eleições para o Parlamento Europeu enquadra-se no esforço do PCP de contribuir para a afirmação do Grupo EUE/EVN como um espaço confederal de cooperação, independente de outros espaços de cooperação, que dê voz no Parlamento Europeu às lutas dos trabalhadores e dos povos, afirme uma alternativa às políticas da direita e da social-democracia e reforce a luta por uma outra Europa de cooperação entre estados soberanos e iguais em direitos, de progresso, justiça social e paz.